O Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, lançou ontem 13 de Abril de 2023 o projecto de transportes "Move Maputo", que visa melhorar a mobilidade urbana e resolver problemas de transporte na área metropolitana de Maputo.
O projecto tem como objectivo melhorar a qualidade por via de transportes em massas BRT (Bus Rapid Transit), em um corredor de alta procura na área Metropolitana de Maputo, fortalecimento institucional e regulatório do transporte urbano, profissionalização da indústria de transporte público e melhorar a qualidade de serviço nos transportes colectivos.
"O sistema BRT, prevê faixas exclusivas para autocarros de transporte público, sendo uma alternativa acessível e rápida para resolver muitos dos nossos problemas de transporte", referiu o ministro dos Transportes e Comunicações.
Segundo Mateus Magala, “O nosso sector de transporte de passageiros apresenta muitos desafios. A fraca malha viária, a baixa conectividade, a deficiente coordenação institucional, muita informalização dos operadores, financiamento insustentável são factos que resultam da baixa oferta e qualidade dos serviços fornecidos. O projecto Move Maputo visa responder a esses desafios. É nossa expectativa transformar a mobilidade urbana através da implementação do sistema de BRT que para além de melhorar a infraestrutura para cidadãos garantirá um melhor serviço para todos”.
Por sua vez, Antônio Matos, PCA Agência Metropolitana de Transportes (AMT), instituição que está encarregue pela execução do projecto, adiantou que as obras de reabilitação das estradas vão arrancar ainda no corrente ano, perspetivando, por outro lado, que o BRT esteja operacional até Dezembro de 2026.
O sistema BRT será inicialmente implementado em dois corredores, Baixa-Magoanine e Zimpeto-Matola Gare, beneficiando mais de 124 mil passageiros. os bairros abrangidos pelo sistema terão "estradas de acesso mais seguras e resilientes, iluminação pública melhorada, ciclovias, estradas asfaltadas e sistemas de drenagem das águas".
"O projeto, financiado pelo Banco Mundial em 250 milhões de dólares, prevê faixas exclusivas para autocarros públicos e também a possibilidade de aquisição de 120 autocarros", acrescentou Magala.