comunicado bilheticaCirculam nas redes sociais um vídeo a respeito do sistema de bilhética electrónica, na zona metropolitana de Maputo, sobre o qual cumpre esclarecer o seguinte:


1. A Agência Metropolitana de Transporte de Maputo- AMT, no âmbito das suas competências ao nível dos Transportes Públicos Colectivo de Passageiros na área metropolitana de Maputo, tem, entre outras, a tarefa de planear, gerir os serviços, responder aos interesses dos munícipes, governos provinciais, distritais e parceiros privados, concessionar a actividade, aprovar as rotas, horários de circulação e definir as estratégias de financiamento dos Projectos de Transporte Publico e afins na Área Metropolitana de Maputo.

2. A empresa MaxCom foi vencedora do concurso porque apresentou a melhor proposta técnica e financeira relativa ao caderno de encargos e não pelo volume de investimentos que se propõe realizar.

3. Em todo o processo, desde o lançamento do concurso até ao seu fecho, foram seguidos todos os procedimentos legais previstos na Lei. Deste modo teve o visto do Tribunal Administrativo.

4. A empresa vencedora do concurso é responsável por todo o investimento a realizar em 10 anos de contracto, que consiste na aquisição de todos os equipamentos do Sistema de Bilhética Electrónica, para além da criação de postos de trabalho.

5. O valor de investimentos mencionado pelo operador deste sistema de bilhética electrónica é da inteira responsabilidade da empresa vencedora.

6. A AMT não contraiu nenhuma divida, seja ela publica ou privada, para o funcionamento do sistema de bilhética electrónica.

7. Conforme o contracto, o Estado Moçambicano e a AMT não irá pagar nenhuma despesa com este projecto.

8. O sistema de transporte publico que a AMT pretende, ainda regista um défice de meios circulantes e de vias apropriadas e, portanto, consideramos que o nosso trabalho ainda nem a meio chegou.

9. O Governo de Moçambique fez e continua a fazer esforços no sentido de alterar a situação existente. A criação da AMT é uma prova desse esforço, com o crescimento cada vez maior de meios circulantes e de maior satisfação da procura. Graças a esse investimento do Governo, a situação mudou, embora saibamos que ainda não atingimos toda a procura existente. A prova mais elementar é a de termos hoje cerca de 400 autocarros, contra 238 em 2018 quando a AMT nasceu, a operarem na rede estrutural metropolitana de Maputo aprovada em Janeiro de 2019. Iniciamos com 20 rotas com um único corredor, contra 74 agora e 7 corredores. Aumentamos a cobertura geográfica em mais de 40%. É falso dizer que não há sistema de transportes públicos em Maputo. Que digam os cerca de 300 mil passageiros que transportamos diariamente.

10. Os próximos passos é de restruturar a rede para acomodar novas rotas e interesses dos Munícipes e seus horários de funcionamento através do sistema de bilhética electrónica que, de acordo com nosso plano, deve ser lançado, corredor por corredor, a partir do mês de Maio a Junho de 2020.

11. O sistema de bilhética electrónica vai permitir atender os passageiros estudantes, portadores de deficiência física, combatentes e idosos com tarifas bonificadas para além de atender as ligações que o passageiro realiza para sair de casa até ao seu destino.

12. Todos nós, Passageiros, Municípios, FEMATRO, Operadores públicos e privados, desejamos ter um sistema de Transporte Público de Passageiro mais organizado, produzindo dados fiáveis, na Área Metropolitana de Maputo, com foco no passageiro e na sustentabilidade do sistema, permitindo ao passageiro mais benefícios ao nível das tarifas e da integração modal e maior rentabilidade para os operadores.

13. A AMT continua empenhada em servir o melhor possível o passageiro, desejo esse que é também dos nossos operadores que operam na nossa rede.

O NOSSO FOCO É O PASSAGEIRO